Há trabalhos de autor, que nos orgulharão para a vida toda...
Poderá ser assim definido a extraordinária epopeia de Paulo Alves à frente do Moreirense.
Há um ano era um treinador desempregado, tido como aposta de risco de Vítor Magalhães na ânsia bem presente de imediatamente regressar à Primeira Liga, depois da inesperada queda no inferno da Liga 2.

Olhado com desconfiança, facilmente convenceu. Os cónegos, aliando o pragmatismo à qualidade, rapidamente destacaram-se na tabela, assumindo que o objectivo de chegar ao principal escalão era algo de palpável, de efecticvo.
Com poucas palavras e boas decisões levaria a "carta a Garcia", conseguindo no terreno de um concorrente directo, o Estrela da Amadora, o Santo Graal tão ambicionado dede Agosto passado, leia-se a promoção.
Imediatamente, se soube que iria abandonar Moreira de Cónegos. Nada de novo num clube que parece ter um sádico prazer em descartar treinadores, mesmo depois de conseguirem promoções, títulos ou outros êxitos... No fundo, o futebol na sua vertigem trituradora na sua máxima plenitude!